terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

NO COMEÇO ERA O VERBO...

Terça feira, primeiro de feverieiro de 2011. Hoje começa o relato de uma gigantesca jornada, tão desafiadora quanto desconhecida e ousada, em que eu, um simples mortal, jejuno de conhecimentos de navegação, engenharia naval, totalmente inabilitado para artes manuais, darei início à aventura de construir um veleiro classe A, para navegação oceânica de preferência um Multichine 31 pés em madeira através de construção amadora. E que Deus me proteja...

Não pensem que tal começo é marcado pela aquisição dos planos de construção da embarcação. Não. Ele nasce na decisão de construir. O resto vai tomar forma com base nesta decisão.

Como era de se esperar, comecei a enfrentar uma fortíssima oposição por parte da minha esposa, que de cara já disse: não vai dar certo! Você deveria se dedicar à Ultrassonografia que tem a ver contigo. Esquece isso!!!

É claro também que não tenho dinheiro para realizar este empreendimento. Porém, como vocês terão oportunidade de descobrir à frente, isto não foi, não é, e, possivemente não será um impedimento para mim.

O que realmente me preocupa é perceber que para construir sozinho este barco, pois foi isto que decidi, vou ter de adquirir uma série de habilidades, as quais, nunca passaram pela minha cabeça que um dia haveria de possuí-las.

Além, é claro, da minha dificuldade gramatical, que lamentavelmente, vez por outra vocês poderão notar.
No que tange às habilidades, já estou pensando em fazer um curso profissionalizante de marcenaria. Só não sei se este  será on line ou presencial.

Outra coisa que  também preciso resolver com urgência é descobrir onde irei construir meu barco.

Mas o importante é que estou feliz com o que decidi.

Bem vindos a Bordo, é um prazer recebê-lo aqui.


Marcos Antonio

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